A Contracultura foi um movimento cultural da juventude nascida e
crescida durante um período de guerra e medo, que inicialmente passou a
ter maior destaque nos Estados Unidos e rapidamente se mostrou mais forte
em outros lugares do mundo.
Este movimento trouxe um estilo novo de mobilização e contestação dos
valores impostos pela sociedade. Pregavam palavras de afirmação como:
“É proibido proibir”, “Flower Power” (o poder da flor), “Desbunde, entre
outros. Foram capazes de mobilizar também a juventude brasileira que
buscavam a liberdade de expressão, através de músicas com mensagens
revolucionárias, e contestadoras referentes ao momento político em que o
Brasil se encontrava.
Era um momento de ditadura, um regime militar marcado pela opressão,
perseguição, falta de democracia, censura e repressão que marcou da
metade da década de 60 até metade da de 80. No entanto muitos não se
mantiveram calados, foram às ruas e fizeram passeatas, mesmo sabendo o
risco que corriam de morrerem, serem feridos, presos, torturados e
exilados. Jornalistas, músicos, artistas, atores, entre outros; foram
perseguidos fortemente por reunirem e influenciarem as pessoas a lutarem
e deixarem de ser marionetes do sistema vigente. E a maior corrente e
movimento que se pode encontrar dentro da contracultura no Brasil foi o
Tropicalismo. E fora do Tropicalismo outros artistas também obtiveram
destaque com suas letras críticas e inovadoras, são estes: Luis Gonzaga,
Tom Zé, Secos e Molhados, Joelho de Porco (ligados ao punk), Itamar
Assunção, Isca de Polícia, Chico Buarque de Holanda, Os Novos Baianos,
Elis Regina, entre outros.
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